A presença da ausência nas noites frias...
A cama, metade vazia...o travesseiro no chão...
A janela aberta...o vento na cortina.
E o vazio invadindo o quarto.
A ausência da presença nas madrugadas vazias...
A alma, metade fria...frias as mãos...
A vida incerta, sequer se descortina.
E o sol não se deixa ver, este não invade meu quarto.
Noites frias...
Almas vazias...
Vidas incertas...a escapar pela janela...
Que se fecha ao perceber o sol.
Ausência da presença...
Como ausente está o sol.
Presença da ausência...
Como presente está o vazio.
Noites incertas...
Vidas vazias...
Almas frias...
A manhã expulsa a madrugada pela porta entreaberta,
E a janela, ainda fechada, resiste em deixar a luz do sol entrar.
Na cama, um corpo inerte...
Os olhos paralisados fitam o branco do teto...
Fitam o nada!
E o nada invade o quarto...
E o nada invade o corpo...
E o nada invade o nada.
A presença do nada, agora é tudo.
A ausência de tudo agora é o nada.
O nada...
Incolor...
Inodoro...
Insípido...
E indolor!
O nada é indolor.
Na cama um corpo inerte...
E o vazio se casa com o nada...
Com o nada...
Com o nada...
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